quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Estresse

Hoje vou falar um pouquinho sobre um tema muito “na moda” ultimamente: o estresse.

Hoje em dia muitas pessoas se dizem estressadas ou vivem estressadas. Mas… o que é o estresse?


Podemos definir o estresse como um conjunto de alterações físicas e psíquicas provocadas por vários estímulos ou agentes agressores, como o frio, uma doença, uma emoção forte (triste ou feliz), condições de vida muito ativa, etc. Em termos fisiológicos é uma resposta neuro-endócrina do nosso organismo a uma “agressão”.


Eu diria que todas as situações que causam mudanças na nossa vida são causadoras de estresse como, por exemplo, os nascimentos, os casamentos, as separações, as mortes, as migrações (e o processo de adaptação associado) e tantas outras. Sim, a adaptação dos migrantes é um processo complexo causador de estresse.


Cada pessoa reage de um modo frente às agressões do dia-a-dia. Frente aos diferentes agentes de estresse o nosso sistema neuro-endócrino reage e libera o principal hormônio relacionado ao estresse: o cortisol. Esse hormônio está sempre presente na nossa circulação sanguínea mas aumenta em situações de medo, susto, ansiedade…


Se uma pessoa vive preocupada, ansiosa, se tem uma dor crônica, o cortisol ficará mais alto o tempo todo. Quando fica mais alto, pode dificultar o sono, aumentar a pressão arterial, aumentar a glicemia, reduzir a massa muscular e aumentar a obesidade na região da cintura. Cortisol em excesso também afeta o sistema imunológico baixando as nossas resistências e facilitando a ocorrência de infecções como o herpes, por exemplo.


Para que ocorra o desenvolvimento de doenças, também é muito importante observar o modo como as pessoas reagem ao estresse. Uma pesquisa realizada na Penn State University e publicado nos “Annals os Behavioral Medicine”, mostrou que as pessoas que ficavam perturbadas com o estresse diário e mantinham a preocupação nas situações estressantes, mesmo depois de terem ocorrido, apresentavam um maior risco de sofrer de problemas crônicos de saúde, principalmente dores crônicas tipo artrites ou problemas cardiovasculares.


Depois dessa teoria toda, vale lembrar que, não é possível viver sem estresse mas é possível tentar minimizar os seus efeitos. Tentar controlar e diminuir a ansiedade, procurar ver sempre o melhor no nosso dia-a-dia, praticar alguma atividade física de que goste, ter um hobby e alguns momentos de descanso durante o dia são apenas algumas das formas.


Desejo que cada um encontre o seu jeito de ser menos estressado!


PS. Este post foi escrito por mim e publicado pela primeira vez no blog "Brasileiras pelo mundo" e pode ser visto neste link

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